A grossa jaqueta esporte usada em pleno calor e o nervosismo daquele palestino na sexta-feira 18 chamaram a atenção dos seguranças do shopping Sharon, na cidade israelense de Netanya, na Cisjordânia. Os relógios marcavam 11h30 quando o segurança se aproximou do suspeito. O palestino então “explodiu pelos ares e desapareceu no fogo”. Uma espessa cortina de fumaça logo se espalhou por toda a cidade. A explosão matou sete pessoas, incluído o palestino, e deixou quase 100 feridas. O grupo terrorista palestino Hamas assumiu a responsabilidade pelo ataque. Foi uma resposta ao assassinato, por engano, de cinco policiais palestinos por forças de Israel no início da semana. O terrorista palestino era Mahmoud Ahmed Marmash, um carpinteiro de 20 anos. Horas depois do atentado, o governo do premiê Ariel Sharon retaliou a Autoridade Nacional Palestina bombardeando as cidades de Nablus e Ramallah.