Dono do mais importante acervo em arte moderna e contemporânea do País, o MAC passou por uma repaginação geral e agora conta com oito salas que abrigam 500 obras de altíssimo nível. O novo trajeto de visitação, que reúne trabalhos de Picasso, Chagall, Modigliani, Boccioni, De Chirico, Matisse, Morandi e Kandinsky, entre outros, foi concebido de forma nada convencional. Sem se guiar por critérios limitadores como os da nacionalidade e os dos estilos estanques, o visitante pode admirar numa mesma sala a tela cubista Natureza morta, de Braque, e a expressionista A boba, de Anita Malfatti. Ou então a brasileiríssima Floresta, de Tarsila, bem ao lado da neo-impressionista Paisagem, de Giacomo Balla. Esta não é ainda a sede que o MAC merece, mas já exibe as feições do que deve ser um museu vivo e dinâmico. (I.C.)
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