Organizado pela Pastoral da Saúde da Igreja Católica, encerrou-se na quinta-feira 15, na cidade paulista de Indaiatuba, o I Encontro sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis–Aids. O evento trouxe a público uma sinuca de bico da ortodoxia católica:
* não pode fechar os olhos para os riscos da transmissão da Aids
* não quer abrir mão do dogma que condena qualquer método que leve à contracepção
No centro da discussão está a camisinha. A primeira notícia caiu como uma bomba: “Entre a camisinha e a expansão da Aids, somos obrigados a escolher o mal menor”, disse o bispo goiano Eugène Rixen. Vinte e quatro horas depois, ele é que foi bombardeado pelo enviado do Vaticano e representante do papa João Paulo II, monsenhor Javier Barragán (foto): “A Igreja valoriza a força da fidelidade e da castidade. ‘Não fornicarás’, esse é o sexto mandamento das leis de Deus.” Também a CNBB reafirmou que a tolerância ao uso da camisinha não é a posição oficial da Igreja.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias