Santa indicação
A saída de Joaquim Barbosa do STF levou Frei Betto ao túnel do tempo. Foi ele o primeiro a sugerir o nome de Barbosa no Planalto. “Eu o conheci num aeroporto, era 2002. Conversamos e fiquei com seu cartão”, conta ele, assessor do ex-presidente Lula no primeiro mandato. “Um dia, Marcio Thomaz Bastos (ex-ministro da Justiça) entrou na minha sala perguntando se eu conhecia algum jurista negro, pois Lula gostaria de indicar para o STF. Entreguei o cartão.” Tempos depois, Barbosa virou ministro. “Ele agradeceu por e-mail e foi ao lançamento de um livro meu”, conta. Hoje, sua aposentadoria o deixa “aliviado”. Filho de juiz, o frade aprendeu com o pai que um juiz “tem que ser objetivo, não pode ser emotivo”.

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Frei Betto faz 70 anos em agosto e bate o recorde de 60 livros publi­cados. Lançará na Bienal do Livro o infantil “Começo, Meio e Fim”(Rocco), sobre a morte, e o livro de crônicas “Reinventar a Vida” (Ed.Vozes). No fim do ano, lança “As Oito Vias da Felicidade” (Planeta). 

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