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Alain Resnais, morto em março, era um cineasta difícil, e “Providence” (1977) talvez seja o seu filme que mais exige do espectador. Como em “Hiroshima, Meu Amor”, ele constrói um enredo que acontece no limite entre a realidade e a imaginação (com espaço para a memória e o delírio). John Gielgud é um velho escritor sofrendo de uma doença grave, que imagina uma história envolvendo seus familiares. Seriam eles tão mesquinhos como mostra? O que é verdade ou mentira no seu relato? Com um elenco soberbo, que inclui Dirk Bogarde, Ellen Burstyn e David Warner, Resnais discute temas variados como o amor, a vaidade, o orgulho e a morte, numa trama complexa que cobra atenção, mas oferece um grande prazer para quem é por ela seduzida.

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