Vinte e dois anos após ser apeado da Presidência da República pelo clamor dos cara-pintadas e pelo voto de impeachment de parlamentares, o ex-presidente da República Fernando Collor foi absolvido pelo STF, na quinta-feira 24, dos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e corrupção passiva – esses dois últimos já prescritos segundo entendimento da Corte. A ministra relatora Cármen Lúcia argumentou que os indícios apresentados pelo Ministério Público Federal eram “frágeis”, impossibilitando a condenação. Seus pares a acompanharam no voto.