Tem Brasil na agenda da “Beyoncé” ucraniana: a popstar Ruslana Lyzhychko. Na quarta-feira, 23, ela será a principal estrela em São Paulo num evento que reunirá ativistas de diversos países que lutam pela cidadania e democracia. Devido ao fato de ter de agradar ao público em geral por conta da profissão de cantora e também pela sua infância com pai falando ucraniano e mãe cantando em russo, Ruslana prefere lamentar a onda separatista do que assumir uma posição política clara. Mas frisa nos palcos em que se apresenta e nas ruas em que protesta: “Tudo isso é o preço que temos de pagar para sermos um dia parte da Europa". A popstar Ruslana julga que há muito jogo de cena, a exemplo da semana passada, quando se tentou criar um clima de tensão com o telefonema do presidente russo, Vladimir Putin, ao seu colega dos EUA, Barack Obama. Em quem ela confia? O ceticismo vem em tom maior: “Não creio em líderes.”