Ficou claro na semana passada o rompimento da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, com o presidente Nicolás Maduro. Ele ordenou que ela não revelasse números sobre a repressão promovida por seu governo contra aqueles que se opõem a ele. Luisa
Ortega o ignorou e declarou: “Com relação à questão de violação de direitos humanos, houve, sim, grave excesso por parte da polícia.”Eis os números por ela divulgados: 26 mortos, 450 feridos, 2 mil detidos (121 ainda na prisão), 60 investigações para apurar violações aos direitos humanos, 15 agentes presos (ligados a violações dos direitos humanos).