O CNJ autorizou na semana passada que brasileiros residentes no Exterior integrem o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) – até agora era necessário morar no Brasil para adotar uma criança. O CNJ tenta assim resolver uma distorção: 90% das pessoas que vivem no País só se interessam por crianças de até 5 anos. Ocorre, porém, que menos de 10% das cinco mil crianças que aguardam adoção estão nessa faixa
etária. A expectativa é de que brasileiros que vivem em outros países se interessem por filhos adotivos mais velhos ou adolescentes.