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“Nunca pensei que, 50 anos depois, estivesse aqui para lembrar.” Maria Thereza Goulart, a bela primeira-dama do golpe de 1964, falou com exclusividade à revista ISTOÉ Gente. À repórter Livia Calmon, a viúva de Jango contou como recebeu a notícia do golpe, por Tancredo Neves. Narrou a primeira noite sozinha após o marido ser deposto. Relatou a saída da Granja do Torto, escoltada, levando os filhos, poucas roupas para as crianças e uma saia que gostava. Falou da solidão de quatro dias incomunicável no Sul, antes de sair do País. “Fui a primeira exilada a pisar no Uruguai”, disse numa entrevista de duas horas à revista, que chega às bancas na segunda-feira 31. Sobre suas perdas, seus medos e a morte de Jango, Maria Thereza, hoje com 73 anos, também falou. A ex-primeira-dama passa 31 de março em Porto Alegre.

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