Rainha do baile

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“Espelho, espelho meu, existe um pavão mais feminino do que eu?”, assim disse Luana Piovani ao se olhar no espelho na primeira prova de um dos vestidos que usará para ir ao Baile de Carnaval do Copacabana Palace, no posto de rainha. Assinado pelo estilista Henrique Filho, o modelito da foto traz penas verdes de pavão. Há três opções. “Tem outro forte candidato. É estruturado em pedras que dão um efeito de aurora boreal, sabe?”, contou o estilista. Para a cabeça, Luana se encantou com uma coroa de caveiras. “Bem surreais essas caveiras, não?”, diz. Com tema ligado ao dadaísmo, surrealismo e anos 1920, o baile do Copa é sábado 1º de março. “Carnaval, para mim, é sagrado. Sou intensa foliã.” 

Eco-roqueiro

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Axl Rose completou 52 anos na quarta-feira 6. Com a idade, o polêmico vocalista do Guns N’Roses passou a se preocupar com o meio-ambiente. Na sua lista de pedidos às produções dos shows que a banda fará no Brasil entre 20 de março e 3 de abril, Axl quer um cuidado especial com sua alimentação toda orgânica e com o material utilizado: pratos e talheres não podem ser descartáveis e todos os produtos devem ser recicláveis, com itens que promovam a consciência ambiental. No “Hospitality Room”, lugar reservado para a banda receber convidados antes e após os shows, só garrafas recicláveis. 

Bala
Tempo de pesquisa
O autor de novelas Walther Negrão e a atriz Suzana Pires, sua colaboradora, estão em Barcelona. Trabalham em pesquisas para a minissérie sobre Eny Cezarino, dona do maior bordel do Brasil nos anos 1960, para a Rede Globo. O autor ainda aproveita a viagem com a mulher, Orphila, e netos.

Meus 16 anos

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Ela está no terceiro ano do ensino médio. Vai tirar título de eleitor. Namora um jovem de 19 anos. Sua mãe, a PM Claudia Garcia, é sua referência. Criou a modelo e três irmãos sozinha. Atual menina dos olhos da moda, Thairine Garcia acaba de ganhar sua alforria: fez 16 anos. E agora poderá desfilar no SP Fashion Week e no Fashion Rio. Thairine valoriza seus passos, agora na passarela. “Uma vez, era aniversário do meu irmão, ele pediu um pirulito de presente. Minha mãe não pôde comprar. Guardei essa história e hoje dou valor a cada centavo que ganho”, conta. Precocidade na carreira, na vida, no sexo… nada disso preocupa a futura top. “Respeito meu tempo”, resume. Na foto, posa para a marca TVZ. 

Dilma turbina PIB do Eleven, em Lisboa

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Pode estar difícil para Dilma Rousseff movimentar a economia brasileira, mas ela foi capaz de levar às alturas o PIB do restaurante Eleven, em Lisboa. Dez dias após a polêmica escala em Portugal, o movimento de brasileiros no restaurante com uma estrela no Michelin cresceu 30%, assegura Miguel Júdice, um dos 11 sócios e co-presidente do grupo Thema, do qual faz parte o Eleven. “Já no dia seguinte, recebemos vários pedidos de reserva de brasileiros que estavam em Portugal e não conheciam o restaurante”, diz. “Para nós foi muito bom, apesar dos problemas gerados para a presidenta depois. Mas aqui não fazemos política. Fazemos refeições.”

E mais: todos agora querem “selfies” com o chef ­Joachim Koerper, tal como ele postou ao lado da presidenta. “Costumo passar pelo salão para cumprimentar os clientes. Nos últimos dias, os clientes brasileiros pedem fotos comigo”, anima-se o chef, também dono dos restaurantes Enotria e Enoteca Uno, no Rio. “Quem sabe não abrimos um negócio em São Paulo?” Joachim é casado com a chef paraense Cintia Koerper e vem ao Brasil a cada seis semanas.

O menu vedete daquela noite era o de trufas pretas espanholas, que dura um mês e custa 170 euros. Mas Dilma degustou pratos portugueses. “Estava uma noite animada. Um grupo pequeno, agradável. Contaram piadas. Não sei porque tanta confusão. Foi só um jantar”, diz Joachim. Além do robalo, Dilma apreciou um porco (foto). No cardápio, o menu completo do porco custa 34 euros. O do robalo, 35 euros. Mas não equivale à conta presidencial, porque foram servidas meias porções e só pratos principais. Brasileiros que estavam no restaurante não viram a presidenta. Ela estava numa das salas privadas no andar de cima e saiu pela porta dos fundos. Mas, do salão principal, era possível identificar a voz presidencial no animado zum-zum-zum que vinha andar de cima. Até Dilma deixar o Eleven, ninguém confirmava que ela estava lá. Apenas “uma pessoa importante do Brasil”. 

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Porco que Dilma degustou

Segundo uma brasileira presente, ao primeiro sinal de que um cliente subiria para o banheiro – ao lado das salas privadas –, um rapaz de terno, notadamente um segurança, subia as escadas atrás. A uma cliente, chegou a indicar onde era o toalete feminino e minutos depois desceu para o salão principal. A presença de Dilma demarcou território na casa contemporânea com vista para o Tejo. “Não, ninguém ainda pediu o mesmo prato nem a mesma mesa. Mas todos têm a mesma vista e o mesmo chef.” A julgar pela descoberta dos brasileiros, Joachim concorda que o Eleven pode ser dividido em a.D. e d.D. – antes e depois de Dilma. 

Fotos: arquivo pessoal (Luana Piovani); Eduardo Rezende (Thairine Garcia); divulgação (Joachim Koerper)