Esquizofrenia? Dependência química? Surto esquizofrênico induzido justamente pelo uso de drogas? Esse é o trágico roteiro do assassinato de um dos maiores cineastas e documentaristas do Brasil: Eduardo Coutinho (autor, entre outros clássicos, de “Edifício Master”). Ele foi assassinado a facadas no domingo 2, aos 80 anos, pelo próprio filho Daniel, no apartamento em que moravam no Rio de Janeiro – o filho também feriu gravemente a mãe. A fala de Daniel após o crime é claramente a de um esquizofrênico no momento agudo de crise psicótica. Bateu à porta de um vizinho e disse: “Libertei meu pai, mas não consegui libertar minha mãe nem a mim”. Também aponta para esquizofrenia
a tentativa de suicídio de Daniel após o crime – ao contrário de psicopatas, esquizofrênicos tentam se matar quando ferem os pais. Amigos, vizinhos e funcionários do prédio, no entanto, afirmam que Daniel era dependente de maconha e cocaína, não trabalhava e constantemente brigava com o pais por causa de dinheiro.


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