Mais um capítulo da história da abominável repressão no Brasil durante a ditadura militar foi passado a limpo. O coronel reformado Raimundo Ronaldo Campos admitiu à Comissão da Verdade do Rio de Janeiro que no dia 21 de janeiro de 1971 montou-se a farsa sobre a tortura e morte do ex-deputado e militante comunista Rubens Paiva. Preso, ele foi levado ao DOI-Codi do 1º Exército e espancado até morrer. Campos e mais dois militares receberam então a ordem de levar um Fusca ao Alto da Boa Vista, metralhá-lo e incendiá-lo e contar a versão mentirosa de que Rubens Paiva estava no carro e fora resgatado por seus companheiros de luta armada.


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