No bojo da crise econômica internacional, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, foi o primeiro a defender a isenção de IPI para a indústria automobilística. A medida deu tão certo que a Fazenda estendeu a renúncia fiscal para outros setores. Agora, discute-se no governo o que vai acontecer com o fim das desonerações. “Estamos acompanhando de perto, semanalmente, o desempenho da indústria”, revelou à ISTOÉ o ministro Miguel Jorge. “Vejo que, em algum momento de 2010, será necessário reduzir os incentivos. Mas só faremos isso quando o aumento do crédito e o crescimento da economia puderem sustentar o nível de produção.”