Se o nosso último ato de autodeterminação pudesse ser a escolha de como morrer, com certeza o significado da vida e da própria morte ganhariam em dignidade. Escolher morrer feliz, por exemplo. É o que se depreende da história do belga Emiel Pauwels, estrela do atletismo máster aos 95 anos. Na terça-feira 7, ele reuniu cerca de 100 amigos e familiares, deu uma festa regada a champanhe, relembrou as mulheres que amou e se entregou à eutanásia – procedimento legal na Bélgica para portadores de doenças irreversíveis; Emiel padecia de câncer. A história de sua despedida e opção de morte é a encarnação do instigante e reconfortante filme “As Invasões Bárbaras”.  


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