Os cinco porquinhos
Uma equipe de cientistas da companhia multinacional PPL Therapeutics, os pais de Dolly, a ovelha clonada que virou sensação mundial há quatro anos, produziu há dez dias cinco belos e rosados porquinhos através de uma técnica muito parecida. Mas, diferente da experiência com Dolly, o que eles pretendem agora é contribuir e muito para o setor de transplantes de órgãos em humanos. É fato que os órgãos dos porcos, como coração, fígado e pâncreas, têm muita semelhança com os dos humanos. Com adaptações genéticas derruba-se quase que completamente a possibilidade de rejeição. Com a clonagem da espécie fica mais fácil produzir em série órgãos para suprir as grandes filas de pacientes que em todo o mundo aguardam por um transplante.

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www.ppl-therapeutics.com


Biochip

Cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, conseguiram o que diversos colegas ao redor do mundo tentam há algum tempo: produzir um chip eletrônico que trabalha com a ajuda de células biológicas. O bionic chip, como foi batizado, ajudará no desenvolvimento de implantes artificiais no tratamento de doenças genéticas.
O novo chip se baseia na descoberta de que uma célula biológica pode agir como um diodo eletrônico, isto é, uma chave que determina o fluxo de corrente elétrica a determinadas voltagens. O chip é resultado de três anos de pesquisa e mede um centésimo de polegada.

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www.berkley.edu


O Palm-celular

Os já tão populares aparelhos de telefonia celular estão para ganhar um forte concorrente. O consórcio Symbian, que reúne os maiores fabricantes do setor (Nokia, Ericsson, Panasonic e Motorola), promete para o próximo Natal o lançamento conjunto do Quartz, o casamento entre um celular e a computação de mão (os chamados Palm). Por meio dele, o usuário poderá acessar a Internet, checar sua agenda pessoal e, claro, telefonar. O aparelhinho virá com uma tela colorida, com resolução suficiente para uma teleconferência, além de suportar imagens MPEG e reproduzir música em MP3.

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www.symbian.com

O maior deles

Um grupo internacional de paleontólogos descobriu no deserto da Patagônia, Argentina, os ossos fossilizados do que pode ter sido o maior dinossauro carnívoro que já andou sobre a face da Terra. Pelo que já foi desenterrado, é muito provável que existam no local os restos de outros seis exemplares da espécie, que ainda não tem nome, mas se parece muito com o Giganotossauro, embora seja maior, medindo mais de 13 metros de comprimento. O sítio arqueológico sugere que a espécie andava e caçava em bando, o que derruba a teoria de que essas criaturas eram solitárias.