Às sete e meia da noite da quinta-feira 28, no horário de Brasília, astrônomos de todo o mundo entristeceram: o cometa Ison parecia ter-se desintegrado totalmente ao se aproximar do Sol a uma distância de 1,2 milhão de quilômetros e ser envolvido pela temperatura de 2,7 mil graus Celsius. De repente, a Nasa começou a comemorar: “ressurgiu uma trilha de detritos! O brilho aumentou!” Não há dúvida: uma parte do núcleo do Ison, o seu coração, ressuscitou. Ainda que fragmentado, ele está vivo. Resta saber se o que ficou dele conseguirá ser visto a olho nu aqui da Terra nas próximas semanas. Certeza mesmo, só se ele estivesse inteiro.