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Rogério Assis foi o primeiro fotógrafo a registrar o povo indígena zo’é, no Pará. Isso aconteceu em 1989, quando a etnia foi vítima de uma epidemia de gripe. Duas décadas depois, Assis visitou novamente a tribo e documentou o seu dia a dia. Com o olhar antropológico, classificou atividades como a preparação da farinha ou a produção de utensílios com folhas de palmeira. Mas não abriu mão da estética, captando a beleza dos adereços femininos, a exemplo de tiaras feitas de penas brancas de urubu-rei. Como escreve Rosely Nakagawa na apresentação do livro “Zo’é” (Terceiro Nome), ele adotou “uma postura sutil e delicada de se deixar desaparecer entre os outros para se tornar um deles”.

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