Quando foi lançada em agosto de 1997, a revista ISTOÉ DINHEIRO estampava em sua primeira edição uma reportagem sobre o ministro da Fazenda, Pedro Malan. No alto da capa, havia um breve título referindo-se à trajetória ascendente do empresário Ricardo Mansur à condição de rei do varejo brasileiro. De lá para cá, a publicação atravessou as crises econômicas que foram derrubando a Ásia, a Rússia e o próprio Brasil, e narrou semanalmente os principais episódios relacionados ao dia-a-dia da economia. Não deixou nada para trás. Malan continua no governo, enquanto Mansur saiu do varejo de maneira constrangedora. Tudo isso e muito mais foi retratado nas sete mil páginas editoriais de DINHEIRO publicadas até agora.

Na edição comemorativa que chega às bancas nesta semana, a DINHEIRO traz um encarte especial de 30 páginas contando os principais fatos que marcaram a economia ao longo dos últimos dois anos. São dez reportagens que lembram episódios como o funcionamento do caixa 2 da construtora Encol e as estreitas relações entre o ex-presidente do Banco Central Chico Lopes e o banco Marka – apenas dois eloquentes exemplos que deram prêmios e prestígio à publicação. Além disso, será apresentado o "Economista do Ano", escolhido pelos assinantes da revista e os associados da Ordem dos Economistas de São Paulo. O eleito foi Armínio Fraga, o presidente do BC. Outra novidade: a partir da edição 100, os leitores ganham a opção de acessar de qualquer lugar do mundo a publicação pela Internet no endereço www.istoedinheiro.com.br.

Além da edição semanal, que perde o nome ISTOÉ a partir de agora, a família DINHEIRO deverá ser brevemente ampliada. Será lançada uma coleção com biografias de empresas, complementando a série de minibiografias de empresários, que traçou a vida de 20 grandes empreendedores. Uma nova edição atualizada do "Quem é Quem" nas maiores empresas no Brasil, que reúne mais de quatro mil nomes de executivos, deverá chegar às bancas até o final do ano. A receita do sucesso de DINHEIRO parece simples, embora seus ingredientes não tenham sido misturados anteriormente pelos concorrentes. "A revista é igual a Nouvelle Cuisine: textos curtos, com visual agradável e gostinho de quero mais", define o diretor de redação, Carlos José Marques.