O primeiro coração artificial elétrico implantado no Brasil bate no peito do pedreiro gaúcho Dionísio Elói. A cirurgia foi feita na segunda-feira 19 no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul. Elói, 46 anos de idade, padecia de miocardiopatia dilatada (coração dilatado) e corria sérios riscos de vida. O coração elétrico pesa um quilo e 200 gramas, tem cinco centímetros de largura e dez de diâmetro. É construído em titânio. O órgão artificial foi implantado no abdômen, abaixo do diafragma. Através de um fio ele é ligado a um controlador que está conectado a uma bateria (esses dois instrumentos estão junto ao corpo, só que do lado de fora). O controlador é que monitora o bombeamento do sangue do coração elétrico para o coração natural. Elói viverá com