O presidente do STF, Joaquim Barbosa, encaminhou um ofício ao ministro Ricardo Lewandowski pedindo que reconsiderasse a decisão de manter em seu gabinete Adriana Leineker Costa, funcionária do Tribunal de Justiça do DF que há 13 anos presta serviços na Suprema Corte. Barbosa alega que a presença de Adriana no STF seria “antiética”, pois ela é mulher do jornalista Felipe Recondo, que faz reportagens sobre o Poder Judiciário para o jornal “O Estado de S. Paulo”, e poderia fornecer informações privilegiadas ou confidenciais ao marido. A alegação de Barbosa não está amparada em fato concreto. Desde 2000, não há registros que desabonem a funcionária. Mas o marido dela é o mesmo jornalista que, em março, Barbosa chamou de “palhaço”, mandou “chafurdar no lixo” e depois se desculpou. As ofensas foram feitas logo depois de “O Estado de S. Paulo” ter pedido informações sobre despesas dos ministros. Mário Simas Filho