Apesar da pouca idade, 29 anos, o diretor inglês Guy Ritchie mostra em seu filme de estréia que é um aluno aplicado do compatriota Richard Lester, responsável pelos filmes dos Beatles nos anos 60. Para contar a história de quatro marginais londrinos, que se metem em enrascadas típicas dos filmes de Quentin Tarantino, com muito sangue e humor negro, Ritchie abusa dos cortes intensos e da câmera lenta emoldurando as cenas com rock’n’roll da pesada. E não é que a fórmula ainda funciona? Também autor da história, o diretor ainda bolou um final surpreendente para a trama, que traz o roqueiro Sting no papel de pai de um dos heróis. Afinal, o tempo passa. (L.C.)
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