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Dalton Trevisan, o Vampiro de Curitiba, não dá entrevistas e não gosta de falar muito. É natural que prefira narrativas curtas, como as apresentadas em “Novos Contos Eróticos” (Record). Ele sabe também que o erotismo se diferencia da vulgaridade por mostrar o desejo pelas frestas, apenas por meio da fagulha que o faz nascer. Um exemplo: a história da professora de literatura do conto “Capitu Sou Eu”, apaixonada por um aluno insolente para quem a personagem de Machado de Assis era apenas isso: “uma mulherinha à toa”. Exatamente como ele vê a mestra.  

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