Ex-craques se uniram na semana passada em São Paulo num time que se diz disposto a moralizar o futebol: o brasileiro Romário, o argentino Maradona, o paraguaio Chilavert e o uruguaio Enzo Francescoli. O adversário comum é a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Eles cobram “maior transparência da entidade” e afirmam que ela segura o dinheiro quando chega a hora de repassá-lo aos clubes. O deputado federal Romário foi quem atacou mais forte: “Pensei que não era possível existir entidade mais corrupta que a CBF e a Fifa, mas existe, e ela é a Conmebol. Marco Polo Del Nero é o que liga todas elas.” Del Nero é vice-presidente da CBF e representante da Conmebol na Fifa. Pretende processar Romário. Assim como é certo que o futebol continuará sendo 22 jogadores correndo atrás de uma bola, também se pode apostar que nada vai mudar em seus bastidores. Dá sempre zero a zero.