– Alô, aqui fala o fantasma.

É assim que o ex-editor da Civilização Brasileira Mário da Silva Brito, 82 anos, vem atendendo os telefonemas que recebe em sua casa. Para ser um fantasma é preciso que ele tenha morrido. E quem o deu como morto foi o INSS. No início desse mês Silva Brito não pôde receber a sua aposentadoria de R$ 900 porque segundo a Previdência ele havia falecido. Silva Brito tratou então de divulgar a sua história de fantasma – e como fantasma recebeu um telefonema do próprio ministro Waldeck Ornelas garantindo que ele volta para o mundos dos vivos do INSS já no mês que vem.

ISTOÉ – O telefone do ministro o surpreendeu?
Silva Brito – Claro. Depois de cadáver virei celebridade.