16/08/2013 - 20:40
Wladmir Britcha é estrela do Festival de Gramado para a exibição do drama “A Coleção Invisível”, do qual é protagonista. Desde a estreia do filme no Festival do Rio, o longa dirigido pelo francês Bernard Attal participou da Mostra Internacional de SP, do Festival de Havana e ganhou prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Lisboa. Chega às telas dia 6 de setembro:
ISTOÉ – Seu personagem perdeu o pai, tem conflitos com a mãe e perdeu amigos em um acidente de carro. Você já vivenciou alguma dessas situações?
Wladmir Britcha – Não, mas as minhas questões na adolescência, que me fizeram ter conflitos pontuais com meu pai, ou a perda prematura da mãe da minha filha, me auxiliaram a transitar pelas dores do personagem.Talvez por conta de uma paternidade cedo, fiz uma certa curva de amadurecimento antes do Beto.
ISTOÉ – Sua veia é cômica. Como foi encarar um drama?
Wladmir Britcha – Foi uma grande oportunidade de exercitar, além de mostrar ao público meu lado dramático. Foi um presente, por se tratar
de uma história tocante, complexa e distante de qualquer clichê.
ISTOÉ – Algumas cenas foram gravadas na rua, em torno de uma plateia gigante. Como foi a experiência?
Wladmir Britcha – É muito difícil se concentrar com algumas centenas de pessoas lhe observando. Mas foi lindo e surpreendente ver como a multidão entendeu rapidamente a necessidade do silêncio e parecia que era cúmplice daquela história.
ISTOÉ – Você teve de emagrecer para fazer seu personagem. Vai ganhar esses quilos de volta?
Wladmir Britcha – Corria seis vezes por semana e comia de forma bastante moderada. Em pouco mais de dois meses perdi 11 quilos. Já os ganhei de volta. Perdi para fazer outro filme, e ganhei de volta outra vez. Agora eles insistem em ficar.
ISTOÉ – Você declarou que Adriana Esteves, sua mulher, era a sua “crítica mais exigente”. O que ela achou do filme?
Wladmir Britcha – Foi muito minha cúmplice durante o processo e tem muito orgulho do filme, do meu trabalho e da minha escolha por fazê-lo.