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O debate sobre a obra do artista plástico Arthur Bispo do Rosário (1911-1989) é há algumas décadas objeto da crítica de arte, da psicanálise e da psiquiatria em análises quase sempre inconclusivas sobre a origem de sua criatividade. O livro “Arthur Bispo do Rosário – Arte Além da Loucura” (Nau Editora/Livre Galeria) chega este mês às livrarias com um veredicto: a obra internacionalmente reconhecida do paciente internado com diagnóstico de esquizofrenia não deriva da doença mental. Com textos do crítico de arte Frederico Morais, o volume organizado pela psicanalista Flavia Corpas reproduz parte do acervo do artista e traz trechos de entrevistas que ele fez com Bispo do Rosário. De inédito, o primeiro prontuário de internação do artista, de 1938, e a confirmação do passado como boxeador.

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