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Faz todo o sentido o fato de o diretor alemão Michael Haneke ter usado a atriz francesa Emmanuelle Riva como vítima de uma espécie de demência em “O Amor”, papel que a levou a concorrer ao Oscar. No filme que a deixou famosa, “Hiroshima, Meu Amor”, de Alain Resnais, agora lançado em nova versão com mais de uma hora de entrevistas, a memória é também o tema. Só que em outro registro: a personagem deve esquecer um amor do passado para se entregar a outra paixão e vencer os traumas. Pensado inicialmente como um documentário sobre a destruição de Hiroshima, o filme acabou incorporando a ficção da escritora Marguerite Duras em um dos grandes momentos do cinema moderno.

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