09/08/2013 - 20:40
Assista ao trailer:
Após se separar do amante Auguste Rodin, a também escultora Camille Claudel foi internada como esquizofrênica em um manicômio no sul da França. No filme “Camille Claudel: 1915”, de Bruno Dumont, são mostrados os três dias iniciais do primeiro ano do enclausuramento, onde permaneceria por três décadas, longe da família e do trabalho e imersa na rotina de portadores de doenças mentais mais graves e profundas que a de seu diagnóstico – nunca dado como certo. Juliette Binoche, que vive a protagonista, atuou em meio a vítimas (reais) de paranoia e mal de Alzheimer e não foi municiada de qualquer roteiro. Para fazer as cenas, ela recebeu em mãos tão e somente as cartas que a escultora redigiu à família no período, defendendo a própria lucidez e o desejo de deixar o internato e voltar ao trabalho. O resultado é comovente e naturalmente perturbador.
+5 filmes sobre artistas plásticos
POLLOCK (FOTO)
A ascensão de Jackson Pollock, na primeira direção de Ed Harris, que encabeça o elenco no papel do pintor
BASQUIAT
Filme de Julian Schnabel sobre a descoberta do grafiteiro Jean-Michel Basquiat
OS AMORES DE PICASSO
Anthony Hopkins vive o pintor aos 60 anos, fase de seu romance com a artista iniciante Françoise Gilot
VAN GOGH: VIDA E OBRA DE UM GÊNIO
A relação entre os irmãos Vincent e Theo Van Gogh, responsável pela projeção do pintor
MOÇA COM BRINCO DE PÉROLAS
O encontro do artista holandês Johannes Vermeer com a criada que serviu de modelo para a tela que deu nome ao filme