Gravidez adiada

Mulheres que desejam deixar para o futuro a opção de ter um filho
vão poder contar a partir deste mês com mais um método de anticoncepção. Trata-se do aparelho Mirena, da Schering. Colocado no útero pelo médico, ele libera por até cinco anos uma quantidade diária do hormônio sintético levonorgestrel, que, entre outras ações, inibe a movimentação dos espermatozóides, impedindo assim a fecundação.

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Esperança genética

Cientistas de nove instituições modificaram o material genético de um vírus de forma que o agente atacasse somente células com mutação no gene p53. Este gene detecta anormalidades no código genético e impede a divisão celular. Se defeituoso, não reconhece a reprodução desenfreada de células doentes (câncer). Estima-se que em pelo menos 50% dos casos da doença as células tumorais apresentem mutações no p53. Por isso, ele funciona também como um marcador do câncer. Já o vírus modificado atua como um míssil teleguiado. Ele encontra as células doentes com o p53 defeituoso, transfere seu DNA para elas e as destrói. Dos 30 pacientes submetidos ao tratamento, que incluiu quimioterapia, 19 tiveram redução de 50% do tumor. Em outros oito, com tumores menores do que dez centímetros, o câncer desapareceu.

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Só uma dose

Estudo feito na Europa com seis mil pessoas promete novidades contra a hipertensão. Exibido na semana passada no Congresso Brasileiro de Cardiologia, no Rio, ele aponta a possibilidade de tratamento com uma única substância, a Nifedipina Oros. Hoje, para manter a pressão sob controle, os pacientes tomam dois ou três remédios por dia. Com a droga, bastará um comprimido diário.