Pela terceira vez um ex-presidente da República é eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras – o primeiro foi Getúlio Vargas (legado literário ou acadêmico praticamente nulo), o segundo, José Sarney, e na semana passada Fernando Henrique Cardoso. Deram-lhe a imortalidade 34 dos 39 votos em jogo e sua vitória não poderia ter melhor definição: “Trata-se de um ato de respeito da Academia à inteligência brasileira”, disse o acadêmico Marcos Vinicios Vilaça. FHC é doutor em sociologia e professor emérito da USP. Lecionou nas universidades de Stanford, Berkeley e Brown (EUA), Cambridge (Inglaterra), Paris-Nanterre e Maison des Sciences de L’Homme (França). Tem 12 doutorados honoris causa. É autor de 23 livros e, entre os mais recentes, um deles é leitura obrigatória para se entender o País. Chama-se “Pensadores Que Inventaram o Brasil”.