Houve uma época em que computador portátil era artigo de luxo. O produto era geralmente associado à vida executiva e chegava a custar cinco vezes mais que um computador comum. Nos EUA e Europa, isso mudou há algum tempo. No Brasil, apenas agora os fabricantes começaram a comercializar máquinas mais em conta. Mandam trazer a maior parte das peças da China e montam tudo aqui. Isso faz com que vejamos por aí laptops custando menos de R$ 2 mil e com boas configurações. Por R$ 1.799 a HP vende seu modelo mais barato, o Compaq Presario v6210, com disco rígido de 60GB e leitor de DVD. Não é a máquina mais veloz, mas é suficiente para usuários comuns que utilizam internet e Office. Também está nesse mercado a Positivo Informática. Sua máquina mais barata é o Positivo Mobile V51, que sai por R$ 1.599. Com gravador de DVD e processador Intel Celeron, vende como água. “O preço está menor, há uma explosão de crédito, juros mais baixos e também os prazos de pagamento mais extensos. Por isso as pessoas querem comprar”, explica César Aimoré, diretor de marketing da Positivo. De olho nesses consumidores, até mesmo marcas que vendem os laptops mais caros do mercado estão diminuindo alguns preços. O Macbook da Apple, que custava R$ 4.999, agora sai por R$ 3.999. Já o Sony Vaio, de R$ 10 mil passou a ser vendido aqui por “apenas” R$ 6.999.