Para viver o papel do dr. Malcom Crowe, protagonista de O sexto sentido (The sixth sense, Estados Unidos, 1999) – em cartaz nacional a partir de sexta-feira, 22 –, Bruce Willis deixou de lado a truculência habitual de seus personagens. Na pele de um conceituado psicólogo infantil que se defronta com um garoto de oito anos, dotado de poderes paranormais, Willis vive um personagem mais sensível. À medida que se intensificam os ataques de Cole Sear (o excelente Haley Joel Osment, que, na verdade, tem 11 anos), o médico vai se envolvendo com a situação, passando a viver em função dela. O filme, que já rendeu US$ 250 milhões em dez semanas de exibição em seu país, é repleto de fantasmas horripilantes. Ambientada na Filadélfia, uma das mais antigas cidades dos Estados Unidos, terra do diretor e autor da história, M. Night Shyamalan, a história tem tudo para repetir o êxito de bilheteria de Ghost – do outro lado da vida. Além de um final antológico.