O Conselho Federal de Medicina promoveu uma mudança polêmica, em pelo menos um ponto, nas regras da fertilização assistida. Duas alterações importantes. Daqui para frente, a inseminação está proibida para mulheres com mais de 50 anos, e nisso há concordância entre os especialistas, uma vez que o procedimento acima dessa idade, coloca mãe e filho em risco de vida. Já a mudança polêmica trata da doação compartilhada: mulheres sem condições financeiras para custear a sua inseminação podem doar parte de seus óvulos a mulheres que não conseguem produzi-los. Em contrapartida, aquela que recebeu a doação paga a inseminação da doadora (custa cerca de R$ 20 mil). Há quem considere essa permissão antiética.