Miriam Quiroga foi assessora particular do ex-presidente argentino Néstor Kirchner durante quatro anos (2003-2007). Néstor morreu em 2010, a viúva, Cristina Kirchner, tornou-se presidenta e entre seus primeiros atos viu-se a demissão de Miriam – a recém-empossada e toda a Argentina cogitavam de um romance entre os dois, tanto que ela era chamada de “a outra viúva”. Na semana passada, em meio à crise do dólar paralelo, que chegou a dez pesos e foi apelidado de “dólar Messi” (referência ao número da camisa do craque argentino Lionel Messi),
o governo foi colocado na marca do pênalti: Miriam declarou publicamente que, diante dela, Néstor recebia sacolas e sacolas de dinheiro, fruto de corrupção.