A proximidade na Ásia das áreas de plantação de arroz com os redutos nos quais se criam patos e porcos continua sendo o principal “laboratório” de mutação genética dos vírus de gripe que se espalham em todo o mundo – os patos ficam onde ficam porque comem as impurezas das plantações e os porcos permanecem perto porque se alimentam dos dejetos. Ocorre, porém, que o porco contrai vírus de gripe humana e vírus de gripe do pato, e em seu organismo se dá a “fusão” de ambos. É assim que os chineses estão padecendo com o novo surto de gripe aviária (108 casos em um mês, 22 mortes), causado pelo vírus H7N9, “um dos mais letais surgidos nos últimos anos”, segundo alerta da OMS na semana passada. O governo chinês admitiu que há possibilidade de que esteja havendo, em Xangai, a transmissão de pessoa para pessoa.


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