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As ambições operísticas do roqueiro inglês Roger Waters, baixista do Pink Floyd, alcançaram resultados satisfatórios no espetáculo “The Wall”. Faltava comprovar o talento no campo especificamente erudito e ele o faz na ópera “Ça Ira – Há Esperança” (Theatro Municipal, São Paulo, dias 2, 4, 7 e 9 deste mês). Com libreto centrado nos episódios da Revolução Francesa, o espetáculo discute as ideias em jogo naquele momento da França e traz um dueto inédito entre os personagens Maria Antonieta e Luís XVI, criado especialmente para a montagem brasileira. A versão nacional tem direção cênica de André Heller-Lopes e figurinos de Rosa Magalhães. A regência ficou a cargo de Rick Wentworth, parceiro de Waters há mais de 30 anos e responsável pela orquestração das trilhas sonoras dos filmes de Tim Burton.

+5 óperas de músicos pop

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Tommy (foto)
Assinada pelo The Who, narra a história de um garoto que não pode contar o que viu e ouviu na noite de um crime

Prima Donna
Rufus Wainwright é o autor dessa ópera em dois atos sobre uma cantora lírica que se apaixona por um jornalista

Porgy and Bess
Traz o clássico “Summertime” entre as árias mais famosas. O autor é o compositor George Gershwin

Jesus Cristo Superstar
Lançada como “ópera rock”, teve fama de musical na Broadway. De Andrew Lloyd Weber e Tim Rice

Joe’s Garage
Em três atos, Frank Zappa narra a saga de um roqueiro teen que é preso por viver em uma sociedade que criminaliza a música