Cem mil aliados de Evo Morales marcharam até a sede do Legislativo para acompanhar a votação da nova Constituição na Bolívia. Depois de 18 horas de negociação, o Congresso aprovou um referendo popular para instituir a nova lei. A Carta contempla a reeleição (embora faça parte do acordo que Morales não se candidate em 2014), dá autonomia a nações indígenas e limita o tamanho de propriedades rurais. "Digam o que digam, a Bolívia já não voltará ao neoliberalismo", disse Morales. Opositores radicais afirmam que a aprovação só ocorreu porque os deputados estavam sob ameaça da população. O referendo está marcado para 25 de janeiro.