Um novo recorde mundial

A australiana Susan de O’Neil bateu o recorde mundial de natação na quarta-feira 17 na Copa do Mundo de Malmoe (Suécia). Susan nadou os 200 m borboleta em 2min05s37, superando a marca da americana Mary Maegher: 2min05s65, obtida em 1982. O brasileiro Gustavo Borges ganhou uma medalha de ouro na prova de 50 metros. Ele já havia ganho duas medalhas de ouro nas provas de 100 e 200 metros livre na fase anterior dessa mesma Copa do Mundo que foi disputada na Escócia.

 

MORRERAM o jornalista gaúcho Marcos Faerman. Ele mudou-se para São Paulo em 1969 para trabalhar no Jornal da Tarde onde permaneceu até 1990. Faerman também foi colaborador do Pasquim e fundador do jornal Versus. Em São Paulo, de infarto, aos 55 anos. No domingo 14.

O ator Mário Roberto Pessanha, da novela global Meu Bem Querer. Pessanha chegou a desfilar no Carnaval pela escola carioca Unidos de Villa Rica. No Rio de Janeiro, de infarto, aos 46 anos. No domingo 14.

A legendária cantora de tango Ana Lucia Davis, conhecida como Tania. Ela nasceu na Espanha e tranferiu-se para a Argentina em 1924. Foi a musa inspiradora dos tangos Uno, Tormenta e Martírio do poeta argentino Enrique Discépolo, com quem se casou. Em Buenos Aires, de causa desconhecida, aos 98 anos. Na quinta-feira 18.

 

INTERNADO o museólogo e jornalista italiano Pietro Maria Bardi, 99 anos. Ao lado de Assis Chateaubriand, Bardi fundou o Museu de Arte de São Paulo. Ele sofreu uma crise respiratória e foi levado ao Hospital Sírio Libanês. Em São Paulo, na terça-feira 16.

A ditadura mais dura

A Assembléia Nacional do Poder Popular de Cuba aprovou na terça-feira 16 a "Lei de Proteção da Independência Nacional e da Economia de Cuba". O nome é sofisticado e o objetivo é reforçar um Estado policial e totalitário. Num pacote que vai do estabelecimento de leis mais rígidas para a prostituição até a criação da pena de morte para traficantes, está também a figura do dissidente político que pode ser condenado até 20 anos de prisão. Como nada se aprofundou na conceituação de dissidência, adversário do Estado cubano continua sendo todo aquele que a pessoa do ditador Fidel Castro achar que é. A pena de morte foi duramente criticada pelos bispos em Havana com quem Fidel manteve longas reuniões.