Difícil tarefa

Ao contrário de outras revistas e de outros meios de comunicação, ISTOÉ tem, brilhantemente, ultrapassado o limite das informações empíricas e sensacionalistas para, com seriedade e oportunismo, formular o debate sobre questões sérias, como a do caso Richthofen. Com tais dispositivos, a revista traz uma reflexão urgente acerca da revisão de valores que permeia a tão conturbada relação pais e filhos. Parabéns a ISTOÉ por contribuir para a educação e pelo repensar desses vínculos hoje diluídos. “Como cuidar de nossos filhos?” (ISTOÉ 1729).
Antonia Maria dos Santos Costa
Maracaju – MS

Parabenizo a revista ISTOÉ pela matéria por não continuar achincalhando os assassinos, os falecidos, o irmão, a empregada e todos que se
possam esfacelar pela frente. Deus me presenteou com cinco filhos maravilhosos, claro que com problemas normais para cada idade,
mas com uma base de convivência, cumplicidade, respeito e muito diálogo que a internet, a enxurrada de apelos sexuais e as más companhias, por mais que queiram, não conseguem quebrar.
Edison Orlando da Silva
São Paulo – SP

O grande vilão na relação pais e filhos é o tempo, ou a falta dele, que
é o que vem gerando o desamor, pois a maioria dos pais modernos ainda não aprendeu a lidar com essa deficiência – base da solidez familiar –,
que pode ser demonstrada em pequenos gestos, como um olhar carinhoso, um sorriso amigo, uma palavra despretensiosa. Não
custa quase tempo algum, é simples e tem valiosos resultados.
Mirna Machado
Guarulhos – SP

Como pai de uma filha de um ano e três meses e de uma que está com cinco meses de gestação, sinto-me perplexo diante de casos como o dos Richthofen. Diante do atribulado dia-dia a que nos submetemos, fruto do capitalismo selvagem, estamos certamente dispensando menos atenção aos nossos filhos. “Brincadeirinhas” como atear fogo em índio dormindo em ponto de ônibus e espancamento de garçons são casos em que a Justiça brasileira dá atestado de incompetência aos pais e às próprias instituições. É preciso dar um basta. Como pai e como integrante desta nação, acho que casos como esses precisam de penas máximas.
José Gallindo Jr.
Salvador – BA

O homicídio praticado por Suzane e os dois irmãos Cravinhos fez
com que os pais parassem de falar em problemas e trabalho para repensar como está a convivência com seus filhos. A psicologia tenta
dar algumas explicações e ajudar a melhorar o convívio na família,
mas é sabido que o amor, a dedicação e a sinceridade devem se
fazer presentes, pois o problema não é pertencer a determinada
classe social ou determinada raça, e sim voltar ao vínculo da família, perdido com tantas transformações na sociedade.
Jean Pierre F. Borges
Caldas Novas – GO

Como orientadora espiritual do Hospital da Alma Essência do Ser
de Curitiba, torna-se muito clara a constatação de que o que faltou, tanto na reportagem citada como na educação desta jovem, foi a presença de Deus. Não falo aqui de religião, mas de consciência de
si, de espiritualidade, de viver a ligação com Deus e seu compromisso
com Ele em todos os momentos de sua vida.
Mariliz Vargas Straube
Curitiba – PR

Em atenção aos leitores da prestigiosa revista ISTOÉ, e ao bom nome de que desfruto na área pedagógica do Rio de Janeiro, desejo corrigir a declaração, a mim atribuída, na importante reportagem “Como cuidar de nossos filhos? (ISTOÉ 1729). A frase “não condeno as drogas, mas mostro que é melhor ficar longe do tráfico” não retratou as minhas declarações à repórter Liana Melo, que me entrevistou. Eu disse que sou contra as drogas e que oriento meus filhos a não fazer uso de nenhum tipo de drogas. Acredito, inclusive, que quem faz uso delas está contribuindo para o crescimento do tráfico e para a violência, o que na minha opinião é totalmente condenável!
Maria Teresa Lopes da Cruz
Rio de Janeiro – RJ

Gostaria de parabenizar ISTOÉ pela abordagem sobre o crime do Brooklin, as causas e consequências. Uma coisa apenas creio que ficará pendente para sempre: os casos de parricídio, filhos que matam os pais, sempre chamaram a atenção. O mais célebre foi o de Pierre Riviére que, no século XIX, degolou mãe e irmãs, e dois ilustres médicos franceses da época defenderam teses opostas: um era favorável a uma doença orgânica cerebral e outro, a favor de um distúrbio mental. Muitos se debruçaram sobre o caso, e é sempre útil lembrar Dostoievsky, em Crime e castigo, onde a culpa do crime atormentava Raskolnikoff. Mas no nosso caso o sentimento de culpa não parece predominar. E aí vem a pergunta: crime com consciência ou doença mental. Será que a sociedade tem um real castigo para esses casos? Muitos propuseram a pena de morte para a filha, da qual discordo que deva ser aplicada em qualquer caso. Mas creio que nunca teremos o castigo correto para esse crime.
Celio Levyman
Mestre em Neurologia pela
Escola Paulista de Medicina
São Paulo – SP

Sylvio Goulart Rosa Filho

Excelente a entrevista com o Rosa Filho. O Brasil só terá uma indústria realmente brasileira quando começar a investir no conhecimento tecnológico e assim deixar de ser simplesmente um montador de veículos para ser um real fabricante de veículos. O que ainda penaliza as pequenas empresas são as taxas tributárias. Uma empresa simplesmente não cresce tendo que pagar tantos impostos. Esperamos todos nós que agora no governo Lula seja feita a prometida reforma tributária. O Brasil clama por ela, principalmente os desempregados! “A nova burguesia” (ISTOÉ 1729).
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

CIA

A revista ISTOÉ está de parabéns pelo furo de reportagem sobre a presença da CIA no Brasil. Numa reportagem contundente, recheada
de provas e declarações pertinentes, o repórter Weiller Diniz mostrou
a face oculta da nossa soberania ferida e a vulnerabilidade das nossas instituições políticas. Diante de um quadro tão humilhante, seria perfeitamente justificada a criação de uma CPI no Congresso Nacional, para investigar o caso e punir os culpados permissivos que abriram
as portas do País à bisbilhotagem estratégica e secreta dos EUA.
“A CIA continua no Brasil” (ISTOÉ 1729).
Emerson R. de Godoy Coelho
Recife – PE

Meio ambiente

Quero parabenizar ISTO É, em especial Marcelo Ferroni, pela reportagem sobre clima urbano. Foi bastante oportuna, nunca se sentiu na pele tantas variações de temperatura, que, além de incomodar a todos,
deixa com facilidade crianças e idosos doentes. A geógrafa Magda Lombardo colocou de maneira clara e objetiva toda a problemática, deixando evidente a necessidade de aumentar as áreas verdes nas cidades. Precisamos agir rápido e arborizar, fazer campanhas para divulgar a importância do verde, que vai muito além das funções tradicionais de paisagismo e lazer, normalmente citadas pela população. A falta de verde deixa a vida comprometida, a sua qualidade abalada
e a nossa saúde em risco. “Deserto artificial” (ISTOÉ 1728).
Dilza Nalin Leite
Rio Claro – SP

Caso PC

Como pode um procurador-geral da República mudar de idéia tão rapidamente e arquivar um processo do qual ele mesmo acreditava outrora que havia indícios do envolvimento do deputado Augusto
Farias? Será que a atitude serve para que apenas os seguranças
de PC, que não possuem imunidade parlamentar, possam ir a júri
popular? Parece que o princípio da isonomia que norteia a legislação brasileira foi novamente violado. Atitudes como essa fazem com que
o Judiciário brasileiro tenha menos credibilidade perante a população
e estimulam a ridícula ideologia da cultura brasileira de que quem
tem dinheiro pode tudo. “Para baixo do tapete” (ISTOÉ 1729).
Gerailton Sarges
São Luís – MA

Oriente Médio

Será que a guerra contra o Iraque é realmente contra o terror
ou os principais interesses americanos estão embaixo do território iraquiano? Agora, se o problema for realmente as armas de destruição
em massa, não seria interessante que a ONU também enviasse
inspetores de segurança até a Rússia e aos EUA? Está na hora de
os países membros do Conselho de Segurança se manifestarem
contra esta ação americana e não deixarem que mais uma vez os EUA utilizem a ONU como instrumento de política internacional. Certamente
o mundo não esqueceu os brinquedinhos americanos lançados em Hiroshima e Nagasaki. “A última chance” (ISTOÉ 1729).
Pedro Alcântara
Goiânia – GO

Gabriel Chalita

Como aluna do professor Gabriel Chalita, secretário de Educação
de São Paulo, tive a oportunidade de presenciar na prática tudo
o que ele diz em seus discursos quando se refere à educação com
afeto. Chalita é um jovem de formação invejável, competência no trabalho e nas responsabilidades que assume, mas, acima de tudo,
é uma pessoa humana maravilhosa, movida pela paixão de educar.
Posso atestar que todos os seus alunos ficam marcados não somente
por suas palavras e atitudes, mas pelo seu exemplo. A entrevista da ISTOÉ representa o merecido reconhecimento da mídia a alguém que
tem todos os predicados para imprimir uma nova realidade no futuro
da educação. “A sala de aula é sagrada” (ISTOÉ 1728).
Aline A. A. Ahmad
Guarulhos – SP

Parabéns por ter apresentado ao Brasil esse mestre da educação.
Pena ele ter sido nomeado secretário da Educação tão tarde neste governo. Tem muito para corrigir. Boa vontade, fé, coragem,
entusiasmo, competência e juventude é o que não lhe faltam.
Tomara que ele consiga realizar todos os seus objetivos.
Ana Maria Correia Rodrigues
São José dos Campos – SP

Parabéns, professor Gabriel Chalita, pelo dinamismo, zelo e competência que demonstra ao cuidar da maior rede educacional do País.
Diego Silva Garcia
Santos – SP

Câncer

Parabenizo ISTOÉ pelo excelente artigo “Mira certeira contra o câncer” (ISTOÉ 1728), pois a população deve ter mais cuidado com a alimentação, pois a profilaxia é a munição que devemos usar para combater não só o câncer, mas todas as doenças. Só assim teremos um Brasil melhor, embora milhões de brasileiros não tenham com que se alimentar. Os que podem devem optar por uma alimentação de qualidade.
Reginaldo Camelo
Belém – PA