A ditadura cubana deu na semana passada mais um show de continuidade e continuísmo do poder. O ditador Raúl Castro (à esq.) ratificou a si mesmo no cargo de primeiro mandatário da ilha pelos próximos cinco anos e já impôs quem o sucederá no comando com permanência de no mínimo uma década: o comunista-burocrata-histórico Miguel Díaz-Canel (à dir.). Miguel se define como um “raulista”. Raúl, irmão de Fidel, que deixou o poder combalido pela idade e doença, sempre se autoproclamou “fidelista”. Feita a ligação direta, Miguel segue Raúl que segue Fidel.