A Justiça de São Paulo determinou a exumação do corpo do ex-diretor da Yoki Marcos Matsunaga, assassinado e esquartejado por sua mulher, Elize Araújo. Acolheu assim pedido da professora de perícia criminal Roselle Soglio, advogada de Elize. O que se quer é definir o momento da morte. Segundo o legista Jorge Pereira, células do corpo de Marcos apresentavam reação vital quando, após ser alvejado na cabeça por Elize, ele começou a ser cortado. Outro argumento do médico: havia sangue no pulmão da vítima, e tal aspiração implicaria vida. Roselle quer saber se o projétil se instalou na base do crânio e a fraturou: “Se houver fratura, Marcos estava morto. A chance de estar vivo é praticamente nula.” Para o promotor José Carlos Cosenzo, não há importância se o projétil atingiu ou não a base do crânio, “porque o legista deixa claro no laudo que o trauma cranioencefálico foi causado pela perfuração”. 


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