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SEM DESPERDÍCIO
Em vez de virar lixo, metais e madeiras varridos
pela tormenta foram reaproveitados

Nos primeiros dias de novembro de 2012, o cenário em Nova York era de caos e o medo tomava conta de seus mais de oito milhões de habitantes. A supertempestade Sandy, que havia passado dias antes pelo Caribe como furacão, inundou o sistema de metrô e diversos túneis de acesso, causou incêndio em mais de 100 residências, matou 48 pessoas e deixou outros dois milhões sem eletricidade.

Enquanto as máquinas da prefeitura trabalhavam a todo vapor para retirar os entulhos das ruas, a designer Jennifer Gorsche teve uma ideia. Por que não reaproveitar o material que seria descartado? Foi assim que surgiu o Reclaim NYC (o termo pode significar tanto “resgatar” como “reivindicar de volta”), um projeto que reúne 24 designers de diversas áreas para criar objetos usando os destroços da supertempestade. Os itens estão sendo vendidos para levantar fundos para as vítimas da tragédia.

No leilão realizado no último dia 19 foram arrecadados US$ 15 mil. Mais peças estão sendo vendidas pela internet (muitas com entrega no Brasil) e a ideia deve se espalhar para outras cidades americanas. “Estamos explorando a possibilidade de fazer eventos similares para levantar fundos no futuro. Diversos designers se sentiram inspirados pela nossa ação, então devemos ter ainda mais apoio”, disse Jennifer à ISTOÉ.

Com criatividade e disposição, os designers de Nova York deram vida a uma matéria-prima condenada a virar lixo e mostraram que das suas pranchetas saem muito mais do que peças de decoração. Delas são esperadas muitas outras soluções para o planeta.

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