Nem Freud explica

O divórcio é uma questão de tempo, e de matemática. Um psicólogo e dois matemáticos da Universidade de Washington afirmam que os sinais físicos e as reações emocionais de um casal em crise são os mesmos. Só mudam de endereço. Por isso, eles criaram um modelo de cálculo que prevê, com 94% de acerto, se o destino de um casal é a desunião. O trio de americanos filmou centenas de casais-discutindo-a-relação, mediu sua pulsação e interpretou suas reações psicológicas. Agora, eles esperam oferecer a técnica para ajudar os psicanalistas a salvar os casamentos fadados ao fim. Há quem diga que o tal índice de separação será tão popular quanto as ações da Bolsa.

Mistérios

A falta de sorte associada à sexta-feira 13 tem explicação.
Especialista em superstições e seitas, o antropólogo americano
Phillips Stevens Jr atribui o tabu ao cristianismo. Eis os motivos:
a Santa Ceia foi numa quinta-feira, a décima terceira pessoa era
Jesus Cristo, e a crucificação foi no dia seguinte, uma sexta-feira.
Assim se explica a ausência do décimo terceiro andar em alguns
prédios e do assento 13 em alguns aviões.

Pombos urbanos

Não bastasse a concorrência da internet, agora os pombos-correio parecem ter perdido o rumo. Estudiosos da Universidade de Oxford descobriram que as aves se orientam pelas estradas e placas de sinalização, em vez de guiar seu vôo pela bússola natural. O estudo,
que consumiu dez anos, verificou que os pombos chegam até a se dobrarem nas curvas.

Temperamental

A cena é digna de Hollywood. Luke Tresoglavic, 22 anos, curtia as ondas quando um tubarão lhe fisgou a perna, perto de Newcatle, na Austrália. Como o animal de 60 centímetros se recusava a abrir a boca, o jovem nadou 300 metros, andou até o carro e dirigiu até o clube de surfe. Só quando os salva-vidas jogaram água fresca nas guelras é que o tubarão soltou sua carne. Com fama de bravo e dentes afiados que deixaram 70 furos na perna do jovem, o tubarão-dormedor morreu logo depois.

Teste do cabelo

O bafômetro ganhou um aliado. Cientistas suíços descobriram uma nova forma de avaliar a bebedeira, testando amostras de cabelo. Ao contrário do bafômetro, que marca o nível alcoólico instantâneo, o cabelo denuncia o quanto de álcool foi consumido ao longo de dias, semanas ou meses. A ingestão de bebidas estimula a produção de certas substâncias que ficam no organismo, mesmo após a absorção do álcool.

A matemática do M&M

Parece coisa de desocupado, mas a pesquisa tem grande utilidade no comércio. Professores das conceituadas universidades americanas de Princeton e Cornell fizeram exame de ressonância magnética para analisar a matemática de uma embalagem de cinco quilos de confete. Descobriram que as drágeas de chocolate com formato elíptico ocupam menos espaço do que as esféricas. O dilema dos cientistas é antigo e visa buscar formas eficientes para transportar o máximo de mercadorias no menor espaço. A regra vale tanto para a embalagem, quanto para guardar os confetes na boca.