As pouco ortodoxas evoluções de Vampeta rampa abaixo no Palácio do Planalto, durante a recepção dos pentacampeões de futebol, foram muito mais do que uma gafe ou uma clamorosa quebra de protocolo. As cambalhotas do jogador na presença de um bem-humorado presidente da República, por mais inusitadas que tenham sido, se transformaram no ponto alto da celebração de alegria que levou cerca de 500 mil pessoas às ruas de Brasília, num raro exemplo de produção de energia.

No mesmo momento, em Uberaba, Minas Gerais, outro evento também mobilizava multidões e gerava energias. Movidos por sentimentos diferentes dos que sacudiram Brasília, milhares de brasileiros de todo o País prestaram homenagem a Chico Xavier, o representante máximo do espiritismo. Morto aos 92 anos, o lendário médium, que desafia a ciência com seus mais de 400 livros psicografados, era o símbolo de uma religião que tem no Brasil 2,34 milhões de adeptos assumidos e 20 milhões que não assumem, mas frequentam centros espíritas.

Os dois eventos, e toda a sua energia, foram escolhidos como tema de capa desta edição de ISTOÉ. Boa leitura.


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