ABRE_RETRO.jpg

Não é exagero definir 2012 como o ano em que o mundo tirou a maquiagem. Por razões diversas, os países mais desenvolvidos e também aqueles em fase de crescimento se viram obrigados a confrontar suas próprias mazelas. No Brasil, apenas para ficar em alguns poucos exemplos, o julgamento do mensalão traduz o amadurecimento de uma nação que encara a chaga da corrupção e caminha a passos largos para um xeque-mate na impunidade. Tudo isso sem nenhum tipo de ameaça às instituições, o que pode ser observado nas eleições municipais, que confirmaram a popularidade e a aceitação da presidenta Dilma Rousseff. No campo esportivo, o desempenho dos nossos atletas em Londres esteve longe de ser um vexame, mas escancarou o quanto ainda precisamos evoluir para fazer bonito em 2016, quando seremos os anfitriões do maior evento esportivo do planeta.

Nos Estados Unidos a reeleição de Barack Obama revelou que a força de latinos, negros e asiáticos é muito maior do que supunha a elite americana. Na Europa, a permanência teimosa da crise econômica recolocou, pelo voto dos eleitores, a importância do papel dos Estados e da ação incisiva dos governos para a construção de tempos mais estáveis.

Eventos internacionais como a Rio+20 indicam que no planeta em crise, com tanta carência de recursos, a consciência ecológica ganha força, mas ainda não o suficiente para que os governantes coloquem a mão no bolso para financiar o desenvolvimento sustentável. Esses e outros fatos são emblemáticos para a definição de 2012 e, mais do que isso, são imperativos para que se compreenda o que podemos esperar de 2013. Eles estão retratados nas páginas seguintes. 

Clique aqui para conferir as outras reportagens da série