Começou mal a temporada de cruzeiros – no Brasil e no Exterior. Entra ano, sai ano, a verdade é que pouco se faz para evitar que dois indesejáveis – mas inevitáveis – “viajantes” peguem carona nos suntuosos navios: vírus e bactérias. Em águas brasileiras, desde o início de dezembro três pessoas morreram. O contador David Rodrigo de Morais, 20 anos, foi encontrado morto em uma cabine da embarcação Grand Mistral. Para que a notícia não corresse entre os 1,4 mil passageiros, a tripulação nada informou. No cruzeiro Costa Fascinosa, dois turistas (um francês, outro alemão) também morreram e os 900 passageiros e tripulantes foram monitorados pela Anvisa devido à suspeita de gripe causada pelo vírus H1N1. “A indústria dos cruzeiros não tem leis. Há problemas e as pessoas os escondem”, diz José Bandeira Neto, da Organização de Vítimas de Cruzeiros. Na Europa, cerca de 400 passageiros tiveram de ser confinados no navio Oriana após contraírem o norovírus e passarem por crises de vômitos.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias