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REINO DISTANTE
Furquaad, Fiona, Shrek e o Burro: uso de 120 figurinos e 80 perucas

A história do ogro verde que conquista o amor de uma princesa – e encanta crianças e adultos do mundo inteiro – chega ao Brasil com status de superprodução no valor de R$10 milhões. “Shrek – O Musical”, um dos mais aclamados espetáculos dos últimos anos, consagrado na Broadway e que faz sucesso por onde passa, estreia na sexta-feira 14, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. E com versão bem nacional. “O musical só não é 100% brasileiro porque a história veio de fora”, diz o diretor Diego Ramiro. Ele explica que existem dois formatos possíveis para se montar o musical fora da Broadway: o de franquia, quando tudo vem pronto, e o de livre criação, que foi o escolhido nessa adaptação: tudo está sendo criado aqui.

Com uma equipe de 200 pessoas, orquestra com 14 músicos, levitação e um boneco dragão de oito metros e 30 quilos que voa, cospe fumaça e necessita de cinco técnicos para funcionar, a produção impressiona. O espetáculo é baseado no enredo do primeiro filme de Shrek, que mostra a libertação da princesa Fiona (Sara Sarres) – ela vivia aprisionada numa torre desde criança. Alguns detalhes, no entanto, são diferentes do desenho animado.Um exemplo é a história de Lorde Farquaad (Marcel Octavio), o reizinho narciso. “No cinema, não se sabe por que ele é anão, mas no teatro a gente conta a sua origem, de quem ele é filho”, diz Ramiro. Entre os efeitos visuais, a cena de levitação tem, literalmente, um toque mágico. Foi concebida pelo ilusionista mais prestigiado do Brasil, Issao Imamura, e acontece quando Fiona precisa decidir se volta à sua forma humana ou permanece como ogra. “Não tem cabo, nada. É um sistema de levitação que eu não posso revelar, porque senão os mágicos vão me matar”, diz o diretor.

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O requinte visual, garantido por 120 figurinos, 80 perucas, 100 pares de sapatos e mais de 500 metros de tecidos, tem o seu ponto alto na maquiagem dos atores.

Para transformar o ator Diego Luri em Shrek são  necessárias quatro horas somente para colocar a máscara. Desfazer-se dela leva mais uma hora. A censura é livre, mas, segundo Ramiro, os pais não ficarão entediados. Enquanto as crianças se divertem com o ogro verde, a princesa e outras criaturas encantadas, os adultos podem se entreter com piadas um pouco mais ácidas, que somente eles vão entender. Trata-se de uma fórmula que deu certo nos filmes e se repete nos palcos.

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Fotos: Divulgação


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