A carta divulgada por índios guaranis kaiowá, de Mato Grosso do Sul, fez soar o alarme de risco de conflito com fazendeiros da região. Inconformados com uma decisão da Justiça da cidade de Naviraí que revogou a concessão de 40 hectares de terras aos índios, determinada pelo Ministério Público, eles anunciaram que irão resistir: “Pedimos à Justiça Federal que não decrete a ordem de expulsão, mas nossa morte coletiva”, diz a carta. Apesar de negar a hipótese de “suicídio coletivo”, o Conselho Indigenista Missionário lembra que, por conta da violência e da falta de recursos, 555 guaranis já se suicidaram nos últimos anos.