O detetive Alex Cross, criado pelo escritor James Patterson, reaparecerá no filme “A Sombra do Inimigo”. Assista ao trailer :

 

ISTOE_TrailerdeA SombradoInimigo_255.jpg

 

 

 

Untitled-2.jpg

Tudo é superlativo na carreira do escritor americano James Patterson. Autor mais bem pago dos EUA segundo a revista “Forbes”, com lucros superiores a US$ 94 milhões, ele acumula vendas de 260 milhões de livros no mundo, 100 mil deles no Brasil, onde começou a ser publicado em 2011. Aos 65 anos, Patterson é uma usina de histórias: possui 100 títulos nas prateleiras das livrarias, nove finalizados apenas este ano. E não tem a menor intenção de parar. Ao contrário, guarda inéditos em seu escritório, em Nova York, 40 novos romances e peças de teatro. “Dizem que você tem sorte se encontrar algo que goste de fazer, e que é um milagre se alguém te pagar para fazer isso. Não sinto que trabalho para viver”, disse pelo telefone à ISTOÉ.

Somente este mês, Patterson lança duas novas obras no Brasil, pela editora Arqueiro: “7º Céu” e “Ameaça Mortal”. O primeiro faz parte da série “Clube das Mulheres Contra o Crime”, que é comandado por Lindsay Boxer, chefe do Departamento de Homicídios de São Francisco. Dessa vez, ela investiga a misteriosa morte de um casal influente durante um incêndio. O segundo mostra o detetive Alex Cross, da polícia de Washington, em uma luta contra um ataque terrorista, e o sequestro dos filhos do presidente americano. Para coroar o bom ano, Alex Cross aparecerá mais uma vez como personagem de filme em “A Sombra do Inimigo”, que estreia no dia 15 de novembro.

IEpag92_livros.jpg

Com a temática policial como assunto favorito e o suspense como gênero predileto, Patterson conta para escrever com a ajuda de consultores da CIA e do FBI: “Pergunto a eles de que forma uma cena que eu imaginei terminaria, e eles me dão detalhes. Ajudam muito, mas não me revelam nenhum segredo de Estado.” Ter alcançado por 19 vezes o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do jornal “The New York Times” não lhe garante uma receita para criar best-sellers. “É preciso sempre ter uma boa trama. Gosto de conquistar o leitor logo no início, sem me ater a cenas muito detalhadas.” Outra característica de seus livros são a linguagem coloquial e os capítulos curtos. “As pessoas são ocupadas e não têm muito tempo livre. Mas a simplicidade não significa que a história seja ruim”, afirma.  

Fotos: Jeffery Allan Salter/Corbis; divulgação